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Uma Hollywood brasileira IBD

ALAMEDA
9786559661480
Portugués
Cine, radio y televisión

Sinopsis

Na trajetória de Carlos Roberto de Souza, o que se impõe em todos os momentos é o trabalho do pesquisador de cinema brasileiro. É deste terreno cultivado longa e dedicadamente que floresce este livro admirável.

Se a dissertação de mestrado sobre o mesmo tema, defendida em 1979, já havia se tornado uma obra de referência, o livro agora publicado expande e aprofunda ainda mais o texto original e oferece ao público mais amplo um estudo que não só ilumina a cena campineira como também conduz o leitor pelas características e particularidades do cinema silencioso brasileiro.

Estruturado a partir das cinco produtoras que atuaram em Campinas no período, o livro traz informações minuciosas sobre os filmes produzidos e suas questões técnicas e formais; a constituição das empresas e os esquemas de financiamento; a exibição e repercussão dos filmes; o pensamento crítico e o debate sobre cinema brasileiro na imprensa.

A pesquisa detalhadíssima vai sendo apresentada por meio de uma escrita cativante que, embora legítima herdeira do estilo de Paulo Emilio Salles Gomes (mentor do jovem estudante de cinema Carlos Roberto), tem personalidade e sabor próprios. Do extenso levantamento de informações ao delineamento dos perfis dos protagonistas e coadjuvantes dessas histórias, das reflexões historiográficas às impressões pessoais do pesquisador, tudo converge para criar uma obra fundamental para melhor compreender e amar o cinema silencioso no Brasil.

Luciana Corrêa de Araújo

Sobre o autor: CARLOS ROBERTO DE SOUZA é doutor em cinema pela Universidade de São Paulo e professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Imagem e Som da Universidade Federal de São Carlos. Servidor da Cinemateca Brasileira, de 1975 a 2015, ocupou diversos cargos de coordenação e direção. Pesquisador e historiador de cinema no Brasil com ensaios publicados em livros e revistas no país e no exterior.

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O movimento cinematográfico de Campinas passou por diferentes fases: \"João da Mata\" é quase uma ação entre amigos. \"Alma gentil\" é uma espécie de brincadeira subsidiada pela fortuna de um jovem envolvido por entusiastas de cinema. Com a Apa Filme e a Apa Filme S.A. tudo muda: existem capitais e uma vontade de profissionalismo cujo modelo é o cinema dito hollywoodiano. Finalmente, a Seleta assume declaradamente um esquema de cooperativa. Isso seria um retrocesso ou um avanço em relação à Apa?

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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO, por Maria Rita Galvão, p. 9


INTRODUÇÃO, p. 11

ABERTURA, p. 29; Campinas, p. 29; Divertimentos, p. 33; 1923, p. 38.

FÊNIX FILM, p. 43; Amilar Alves, p. 43; "João da Mata", peça de teatro, p. 45; João da Mata, o filme, p. 89; Exibição e crítica, p. 113.

APA FILME, p. 129 ; A fundação, p. 129; Sofrer para gozar, p. 153; Realização, p. 153; Exibição e crítica, p. 170; A crise da Apa, p. 195; Selecta 1924 e as ideias de Felipe Ricci, p. 212; Selecta, p. 224; Um pouco de história, p. 230; As causas do marasmo, p. 233; Felipe Ricci, p. 239

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CONDOR FILME, p. 251; Alma gentil, p. 251; A produção de Alma gentil, p. 252; Exibição e crítica, p. 259.

APA FILME S.A., p. 273; A constituição da Sociedade Anônima, p. 273; As atividades da Sociedade Anônima, p. 283; Relações com o Rio, p. 292; Apa Jornal, p. 296; O deus da Apa, p. 298; Rolando fora da Apa, p. 319; A Carne, p. 326; Realização, p. 326; Exibição e crítica, p. 357; A liquidação da Apa Filme S.A., p. 385; A Apa Filme S.A. no quadro do cinema brasileiro, p. 414; Mercado, p. 414; Filme virgem, p. 416; Natural x posado, p. 417; Estética, p. 422; O meio produtor, p. 426; Comércio, p. 429; Governo, p. 433; A campanha, p. 436; Os bons elementos, p. 439.

SELETA FILME, p. 447; Mocidade louca, p. 467; Realização, p. 468; Exibição e crítica, p. 488.

O FINAL, p. 507; Ciranda de negócios, p. 507; Caindo na folia, p. 524; Diáspora, p. 539.

ANEXOS, p. 547; Artigos de Felipe Ricci, p. 547; Cinerromances, p. 563.

POSFÁCIO, por Ramiro ROdrigues, p. 573.

FONTES DE INFORMAÇÃO 577

FILMES CITADOS, p. 585